terça-feira, 8 de outubro de 2013

Livro de Daniel Capítulo VIII











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1     NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.
 

2     E vi na visão; e sucedeu que, quando vi, eu estava na cidadela de Susã, na província de Elão; vi, pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.
 

3     E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último.
 

4     Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.
 

5     E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre insigne entre os olhos.
 

6     E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no ímpeto da sua força.
 

7     E vi-o chegar perto do carneiro, enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
 

8     E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes, para os quatro ventos do céu.
 

9     E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa.
 

10     E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou.
 

11     E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.
 

12     E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou.
 

13     Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?
 

14     E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.
 

15     E aconteceu que, havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei o significado, e eis que se apresentou diante de mim como que uma semelhança de homem.
 

16     E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.
 

17     E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo.
 

18     E, estando ele falando comigo, caí adormecido com o rosto em terra; ele, porém, me tocou, e me fez estar em pé.
 

19     E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim.
 

20     Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia,
 

21     Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei;
 

22     O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele.
 

23     Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações.
 

24     E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.
 

25     E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado.
 

26     E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a dias muito distantes.

27     E eu, Daniel, enfraqueci, e estive enfermo alguns dias; então levantei-me e tratei do negócio do rei. E espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse.





Nós vimos em estudo anterior o que o livro de Apocalipse predisse sobre o surgimento da Babilônia espiritual (significa confusão) a qual faria as mesmas coisas que a antiga Babilônia fez.

 A Babilônia espiritual iria:


I  misturar paganismo com a adoração de Deus.


II  Perseguir o povo de Deus que se recusa a aceitar esta combinação de paganismo com cristianismo.  


          Deixaremos a Bíblia identificar para nós este grande sistema apóstata que tem misturado paganismo e cristianismo juntos. Alguns que estudarem esta lição poderão se sentir feridos por aprenderem a sua identificação. Por favor, lembrem - se de que não há nenhuma intenção maliciosa por alguém estar pertencendo a qualquer sistema religioso. 

Deus não está falando sobre indivíduos, mas sobre um sistema. Deus ama todo indivíduo que pode ter se tornado envolvido por falsos ensinamentos. Em amor, Ele envia a eles a mensagem para se retirar de Babilônia (Apocalipse 18 : 4). 

Deus não quer que sejamos enganados. A verdade pode ser dolorosa agora, mas a decepção será muito mais dolorosa no fim. Com a eternidade em jogo, nossa maior segurança é não confiar no que o homem diz, mas sobre o que Deus diz em Sua Sagrada Palavra, a Bíblia.



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Os quatro animais.


  1. Quantos animais Daniel viu vindo do mar e o que esses animais representam? 

(Daniel 7:1-3 e 17)

 
“.No primeiro ano de Belsazar, rei de babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas.
 

Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande.E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

Daniel 7 : 1 - 3”



"Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.
Daniel 7 : 17".



Nota: Em Daniel II, cinco reinados são representados pelos vários metais de uma grande imagem: a Cabeça de ouro = Babilônia, o Peito e braços de prata = Medo Pérsia, o Ventre e coxas de bronze = Grécia, as Pernas de ferro = Roma e os Pés de ferro e barro = Europa dividida.



 2.  O que representa o mar na simbologia bíblica? (Apocalipse 17:15).


15 Disse-me ainda: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.”




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 3. Que animal Deus escolheu para representar o reinado de Babilônia?  (Daniel 7:4) 



4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.

Nota: Como o ouro, o principal dos metais, foi escolhido para representar Babilônia em Daniel 7, o rei dos animais, o leão. 




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4. Que animal representa o segundo império mundial Medo Persa? (Daniel 7:5)



5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.



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5.  Que animal representa o terceiro reinado, Grécia e quantas cabeças tinha esse animal? (Daniel 7:6)


  “6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio.


Nota: As quatro cabeças do leopardo representam as quatro divisões do império grego após a morte de Alexandre o Grande. O reinado se dividiu entre quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco, que governaram sobre os reinados da Macedônia, Trácia, Egito e Síria.



6.  O quarto animal, representando Roma, é identificado por qual tipo de dentes? (Daniel 7:7)


7 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.


Nota: Perceba as pernas de ferro em Daniel 2 e o ferro nos dentes em Daniel 7. Ambos os animais e as pernas representam Roma. 



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7. Quantos chifres o quarto animal tem e o que Daniel vê surgindo no meio dos dez chifres? (Daniel 7: 7 e 8)



7 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.


8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.



Nota: Os dez chifres representam os dez povos bárbaros que conquistaram o império romano e o dividiram. Eles são: os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos, Alemanos, Anglo-Saxões, Hérulos, Lombardos e Burgundios.





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A Identificação do Chifre pequeno, em Daniel 7.


8.  Liste as marcas de identificação do chifre pequeno como aparecem descritas em Daniel 7. 


8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.” 
(Verso 8)


21 Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles...” 
(Verso 21)


25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
 (Verso 25)


Nota:  O império romano foi tomado pelos bárbaros em 476 D.C. Desde então o chifre pequeno emergiu entre as dez divisões, tendo se tornado o maior poder depois da queda do império romano. Observamos então, o surgimento do chifre pequeno após 476 D.C.
Entre  476 e 562 D.C. três dos dez chifres – Hérulos, Vândalos e Ostrogodos – foram destruídos. Isto abriu caminho para o chifre pequeno crescer e ganhar poder.

Este poder blasfemaria contra Deus. Lembrando, Belsazar blasfemou contra Deus quando misturou paganismo com adoração a Deus. Obviamente, este poder blasfemaria igualmente contra Deus por misturar paganismo com adoração a Deus.
 Como na Babilônia antiga, o chifre pequeno perseguiria aqueles que estavam em desacordo com estas suposições impostas por este poder. Tentariam destruir os santos de Deus.




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O Chifre Pequeno e a Besta do Apocalipse 13.


9.  Liste as marcas de identificação da besta de Apocalipse 13:


2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.
(Verso 2)


3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” 
(Verso 3)


“5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.

6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.”

(Versos 5 e 6)


“8 E adorar-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” 
(Verso 8)


“18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” 
(Verso 18)
 


Nota: O dragão representa a Satanás (Apocalipse 12:9) Não importa o que este poder da besta impõe, a fonte de sua autoridade e poder não é nenhum outro senão o próprio Satanás. Este poder receberia uma ferida mortal, mas incrivelmente, se recuperaria e todo o mundo então iria seguir este poder.
Este poder é um poder que recebe adoração dos homens. É um poder religioso e não um poder secular ou político.
Como o chifre pequeno de Daniel 7, este poder blasfemaria contra Deus.
Na identificação destas marcas está muito claro que Apocalipse 13 e Daniel 7 estão falando exatamente sobre o mesmo poder. 







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10.  Quanto tempo reinaria o poder do chifre pequeno de Daniel 7 e da Besta de Apocalipse? 


                    Daniel 7 : 25: 
25     E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado.” 



                   Apocalipse 12 : 14: 
 “14 E foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.”

                    

                    Apocalipse 13 : 5: 
 “5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.” 


                   Apocalipse 12:6
“6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.”


Nota: O calendário babilônico tinha 360 por ano e 30 dias por mês. Portanto, 3 anos e meio vezes 30 dias por mês é igual a 1260 dias: 42 meses vezes 30 dias por mês é igual a 1260 dias. Então, 3 tempos e meio = 42 meses = 1260 dias. 

Estes 1260 dias ou tempos ou períodos proféticos são outra ligação entre o chifre pequeno de Daniel 7 e a besta de Apocalipse 13 e 12. 






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11.  O que vai acontecer no final com o poder do chifre pequeno? 
(Daniel 7:26) 

“Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.”

 Nota: A Babilônia espiritual vai finalmente comparecer ao julgamento de Deus e será destruída. Daniel é claro em mostrar que este poder vai finalmente chegar ao fim na Segunda volta de Jesus. Quão importante, então que não sejamos enganados por este poder.



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 12.  O que sentiu Daniel após receber esta revelação? 
Daniel 7:28)


 “Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei o assunto no meu coração.” 


Nota: Daniel ficou profundamente perturbado por esta revelação. Você também ficaria perturbado pelas coisas reveladas em Daniel 7 e Apocalipse 13.

Deus não quer ninguém enganado por esta grande desilusão. Isto porque em misericórdia, Ele nos dá a advertência de Apocalipse 13 e Daniel 7. Perturbante e chocante como esta revelação possa ser, Deus a envia à nós porque nos ama muito. 





13.    Que mensagem Jesus enviou aqueles a quem Ele ama? 
(Apocalipse 3:19)

19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.”



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20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

Apocalipse 3 : 19 - 21.




 
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Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Apocalipse 3 : 11. 






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