quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Livro de Daniel Capítulo X







1     NO terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha entendimento da visão.

2     Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas.

3     Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até que se cumpriram as três semanas.

4     E no dia vinte e quatro do primeiro mês eu estava à borda do grande rio Hidequel;

5     E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;

6     E o seu corpo era como berilo, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como a voz de uma multidão.

7     E só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo não a viram; contudo caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se.

8     Fiquei, pois, eu só, a contemplar esta grande visão, e não ficou força em mim; transmudou-se o meu semblante em corrupção, e não tive força alguma.

9     Contudo ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo o som das suas palavras, eu caí sobre o meu rosto num profundo sono, com o meu rosto em terra.

10     E eis que certa mão me tocou, e fez com que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.

11     E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que vou te dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado. E, falando ele comigo esta palavra, levantei-me tremendo.

12     Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.

13     Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.

14     Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias.

15     E, falando ele comigo estas palavras, abaixei o meu rosto para a terra, e emudeci.

16     E eis que alguém, semelhante aos filhos dos homens, tocou-me os lábios; então abri a minha boca, e falei, dizendo àquele que estava em pé diante de mim: senhor meu, por causa da visão sobrevieram-me dores, e não me ficou força alguma.

17     Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, e nem fôlego ficou em mim.

18     E aquele, que tinha aparência de um homem, tocou-me outra vez, e fortaleceu-me.

19     E disse: Não temas, homem muito amado, paz seja contigo; anima-te, sim, anima-te. E, falando ele comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, porque me fortaleceste.

20     E ele disse: Sabes por que eu vim a ti? Agora, pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia.

21     Mas eu te declararei o que está registrado na escritura da verdade; e ninguém há que me anime contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.




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Como vimos no estudo anterior, no capítulo 8 de Daniel, verso 14 ...  Deus marca um tempo para determinados acontecimentos. Ele diz: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”. Vimos também que uma tarde e manhã significam um dia e que um dia profético equivale a um ano literal (Ezequiel 4 : 7). Assim, 2300 dias proféticos representam 2300 anos.


Mas ainda estamos tentando saber de que tempo Jesus falava quando anunciou a Si mesmo como o Messias, declarando que “o tempo está cumprido” (Marcos 1 : 15). Já sabemos que Deus informou que depois de 2300 anos o Santuário seria purificado. Mas ainda nos falta saber duas coisas: 1ª o que, exatamente, deveria ocorrer ao final dos 2300 anos, e 2ª quando se iniciariam esses 2300 anos. Todas essas respostas nós vamos encontrar neste interessante estudo. 





 
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Daniel recebe a Primeira Interpretação.



1. Quem deu a Daniel a primeira interpretação da visão das 2300 tardes e manhãs? 

(Daniel 8 : 16).

“16     E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.”

Nota: O profeta Daniel não conseguiu entender bem o que estava ouvindo, e Alguém providenciou o esclarecimento, Alguém maior do que o anjo Gabriel.




 
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2. A que tempo se referia essa visão?  

(Daniel 8 : 17 - 19).


17     E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo.

18     E, estando ele falando comigo, caí adormecido com o rosto em terra; ele, porém, me tocou, e me fez estar em pé.

19     E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; pois isso pertence ao tempo determinado do fim.

 

Nota:  Aqui temos mais uma informação: a visão se refere ao “tempo do fim”. Daniel 8 : 27 nos mostra que Daniel não conseguia entender, e que ninguém a podia explicar.
Deus dá a resposta a Daniel.


27     E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.



 O capítulo 9 se inicia com uma comovente oração de Daniel pedindo entendimento, e o restante é dedicado a explicar-lhe a visão, e a fornecer detalhes capazes de lhe dar, e também a nós, confiança na providência divina.

 

“3     E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.”


Nota: Aquela visão era além do entendimento e realmente preocupou Daniel até 14 anos mais tarde e ele ainda tentava decifrar o seu significado. Ele estava estudando as profecias de Jeremias da esperança de libertação do cativeiro após setenta anos, tentando encontrar um indício para a interpretação dos 2300 dias. Em sua oração para compreensão desta profecia, confessava seus pecados e os de seu povo, na esperança que de alguma forma Deus o ouviria. 




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4. Quem apareceu a Daniel em resposta a sua oração? 

(Daniel 9: 20 - 21). 


“20     Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,

21     Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde.”



Nota: O mesmo anjo que deu a Daniel a visão original do capítulo 8 veio e apareceu para ele novamente. Daniel não tinha recebido qualquer outra visão naqueles 14 anos desde a visão dos 2300 dias. 



 
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5. Qual é o propósito da visita de Gabriel desta vez?

(Daniel 9 : 22 - 23)


“22     Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.

23     No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.”



Nota:  Gabriel chama a atenção de Daniel para a visão dos 2300 dias. Ele veio para dar a Daniel uma compreensão daquela visão e dizer para ele considerar e entendê-la. Podemos então esperar alguma coisa mais sobre os 2300 dias nos próximos versos.





 
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As setenta semanas

         


6. Quanto tempo foi decretado ao povo judeu? 

(Daniel 9 : 24).



“24     Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” 


Nota:  Setenta semanas estão decretadas para o povo judeu dentro dos 2300 dias. O tempo de setenta semanas vezes sete dias por semana é igual a 490 dias. O qual por simbologia profética tornam-se 490 anos. Lembre-se, o povo de Deus esteve em cativeiro na Babilônia neste tempo, por causa de sua rebelião espiritual contra Deus. Agora Deus está dizendo que eles tem 490 anos para se redimir. 



Nota: A ordem para restaurar e edificar Jerusalém foi dada por Artaxerxes em 457 A.C. (Esdras 7 : 13 - 26). Dos três decretos encontrados em Esdras, os três incluem a ordem para formar um governo com a construção do templo. Jerusalém foi mais uma vez o centro espiritual e governamental para os judeus. 






 
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8. O que aconteceria na fim das 69 semanas? 

(Daniel 9 : 25.


Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.” 



Nota:  Da ordem para restaurar e reconstruir Jerusalém em 457 A.C. até o Ungido, o Príncipe vir seriam 7 semanas, mais sessenta e duas semanas. 7 semanas + 62 semanas = 69 semanas -------- 69 semanas x 7 dias/semanas = 483 dias simbólicos ou 483 anos. 


Se de 483 anos, subtrairmos 457 A.C. nós estaremos no ano calendário 27 D.C. como o tempo para a aparição do Ungido. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo para Seu ministério e Seu batismo (Lucas 3:21, 22 e Atos 10:37, 38). Ele foi batizado em 27 D.C. durante o décimo quinto ano do reinado de Tibérius César (Lucas 3:1).



 
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 9. Qual a primeira mensagem que Jesus proclamou seguindo - se ao Seu batismo? 


(Marcos 1 : 14 -15).

“14 E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus,

15 E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” 



Nota:  O relógio profético de Deus tinha acertado, e Jesus apareceu no tempo que a Bíblia havia previsto! A Bíblia previu precisamente o exato ano do batismo de Jesus. 




 
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10. O que acontece ao Messias? 

(Daniel 9 : 26). 


“26     E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações”

Nota:  A Bíblia não somente previu o batismo de Jesus, mas também previu que Jesus morreria. E percebam que é dito “não por Ele próprio”. Nós todos deveríamos morrer como resultado de nosso próprio pecado. Jesus morreu muito embora Ele nunca tenha pecado. Sua morte foi substitutiva para a raça humana inteira. 



11. Quanto tempo o Ungido confirmou o pacto com os judeus? 

(Daniel 9 : 27).


 “27     E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”



Nota:  Uma semana são sete dias proféticos, os quais significam sete anos. Adicionando sete anos ao ano 27 D.C. nos traz ao ano 34 D.C. Durante este período de sete anos finais dos 490 anos proféticos o evangelho seria confirmado ou pregado ao povo judeu.



 
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12. O que fez o Ungido na metade desta última semana? 

(Daniel 9 : 27),



 “27     E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”


Nota:  Na metade desta semana final, três anos e meio desta semana final, três anos e meio antes, Jesus iniciou o Seu ministério, Ele é o motivo do sacrifício cessar. Jesus concluiu este sacrifício pela Sua morte na cruz no outono de 31 D.C. 


Jesus, o Cordeiro de Deus morreu; para não mais existirem sacrifícios de animais. Somente uma pessoa poderia interromper os sacrifícios de animais, aquEle que foi o Único que se tornou Ele próprio um sacrifício. Quando Jesus foi pendurado na cruz, as cortinas do templo foram rasgadas em duas partes indicando o fim do sistema sacrifical. 


Por três anos e meio depois da morte de Jesus (o restante da semana de confirmação), os discípulos trabalharam principalmente pelo povo judeu. Contudo, no ano 34 D.C., a nação judia selou a sua rejeição ao evangelho pelo apedrejamento de Estevão (Atos 7:54-59). 


A perseguição começou naquele tempo e forçou aos cristãos se espalharem através do globo pregando o evangelho aos gentios (Atos 8:4).






      

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13. Quando os 2300 dias proféticos terminam e o que acontece no final deste período? 

(Daniel 8 : 14).



“14     E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” 




Nota:  Lembre-se, 70 semanas (490 anos) fazem parte do longo período de 2300 anos. 


Se nós subtrairmos 490 anos de 2300 anos, nós temos 1810 anos. Adicionando 1810 anos ao ano 34 D.C., e nós chegamos ao ano de 1844 como conclusão dos 2300 anos proféticos. Examinamos o mais longo período profético da Bíblia, dos dias de Daniel para nossos dias, de 457 A.C. para 1844 D.C.  


A fim de entender o que aconteceu em 1844, precisamos estudar o que a Bíblia diz sobre o Santuário. Os próximos dois estudos vão dar os detalhes do que aconteceu a partir de 1844.


Fontes deste Estudo Bíblico.




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... Tome Hoje Sua Decisão ...
Uma Decisão para Jesus ...
Não espere a derradeira manifestação do iníquo!!!



OBS:   Imagens do Mestre Jesus, meramente ilustrativas ...
Como intenção de ilustrar as mensagens, e os fatos bíblicos,
jamais devem ser utilizadas ou substituídas, pela adoração do Deus Vivo!!!


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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Livro de Daniel Capítulo IX









1     No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,

2     No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.

3     E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.

4     E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;

5     Pecamos, e cometemos iniqüidades, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos;

6     E não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, como também a todo o povo da terra.

7     A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós a confusão de rosto, como hoje se vê; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel, aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas rebeliões que cometeram contra ti.

8     Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais, porque pecamos contra ti.

9     Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia, e o perdão; pois nos rebelamos contra ele,

10     E não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por
intermédio de seus servos, os profetas.

11     Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se para não obedecer à tua voz; por isso a maldição e o juramento, que estão escritos na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós; porque pecamos contra ele.

12     E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez como se tem feito em Jerusalém.

13     Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não suplicamos à face do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades, e para nos aplicarmos à tua verdade.

14     Por isso o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós; porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras, que fez, pois não obedecemos à sua voz.

15     Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e ganhaste para ti nome, como hoje se vê; temos pecado, temos procedido impiamente.

16     Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porque por causa dos nossos pecados, e por causa das iniqüidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós.

17     Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado fazes resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.

18     Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.

19     Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.

20     Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,

21     Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde.

22     Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.

23     No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.

24     Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.

25     Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

26     E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

27     E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.




Os próximos estudos vão nos revelar uma das mais incríveis e fascinantes profecias de todo o Livro de Daniel. Elas revelarão sobre os eventos que estão acontecendo no céu que claramente indicam a aproximação do final da história da terra.

Eventos que são especificamente boas novas para o povo de Deus,  mas  também são especificamente  más notícias para o poder do chifre pequeno. A profecia de Daniel 8 e 9 é a mensagem principal encontrada no livro de Daniel.


Aqui Daniel dá - nos a profecia de mais longo tempo de toda a Bíblia.



O Panorama dos Impérios


As profecias de Daniel são melhores entendidas quando seguem certos princípios de interpretação, tais como a repetição e a expansão. As grandes profecias de Daniel continuamente vão tratar da mesma história, repetindo os impérios do passado. 


Mas, cada sucessão profética adicionará mais detalhes sobre o tempo do fim, o Apocalipse bem atual, com todos os acontecimentos se encaminhando e se encaixando para o Tempo do Fim. Daniel 8 e 9 vão discorrer parte da mesma seqüência de Daniel 2 e 7.



 
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1.  Quando Daniel teve a visão de Daniel 8?

(Daniel 8:1 -  2) .



“1     NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.

2     E vi na visão; e sucedeu que, quando vi, eu estava na cidadela de Susã, na província de Elão; vi, pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.”



Nota:
Esta visão é dada próximo ao fim do reinado de Babilônia. Interessantemente, vamos ver que ela não começou com a Babilônia, mas com a Medo - Pérsia.






 
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2. Que animal viu Daniel dando marradas para o Ocidente, para o norte e para o sul e 
quem  este animal representa? 

(Daniel 8 : 3 - 4 e 20).


“3     E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último.

4     Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.”



20     Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia,”



 
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3.  Que animal vinha do ocidente sem tocar no chão e o que ele representava? 

(Daniel 8 : 5 e 20).

  “5     E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre insigne entre os olhos..”



 20     Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia,”


Nota: Perceba como a profecia segue a mesma seqüência como em Daniel 2 e 7. Depois da Medo-Pérsia veio a Grécia. O notável chifre representa o primeiro rei da Grécia, Alexandre o Grande. A expansão macedônica em direção à Ásia, iniciada na época de Filipe II, prosseguiu com Alexandre.

 Em 334 A.C., na batalha de Grânico, na Ásia Menor, foram derrotados os persas. Conquistadas as cidades gregas do litoral, até então submetidas ao domínio persa, o exército de Alexandre venceu novamente os persas, na batalha de Isso (333 A.C.), dominando a Fenícia e a Palestina.

 No Egito, Alexandre, proclamado ‘Filho de Amom’ pelos sacerdotes, empreendeu a fundação da cidade de Alexandria, no delta do rio Nilo, que logo se projetaria como centro comercial e cultural. Na batalha de Arbelas ou Gaugamelas (331 A.C.), os persas de Dario III foram derrotados e conquistadas as capitais do Império Aquemênida. 






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4.  O que o bode fez ao carneiro? 
(Daniel 8 : 6 - 7).


 “6     E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no ímpeto da sua força.

7     E vi - o chegar perto do carneiro, enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.”




 Nota: A expansão macedônica em direção à Ásia, iniciada na época de Filipe II, prosseguiu com Alexandre. Em 334 A.C., na batalha de Grânico, na Ásia Menor, foram derrotados os persas. Conquistadas as cidades gregas do litoral, até então submetidas ao domínio persa, o exército de Alexandre venceu novamente os persas, na batalha de Isso (333 A.C.), dominando a Fenícia e a Palestina.


No Egito, Alexandre, proclamado ‘Filho de Amom’ pelos sacerdotes, empreendeu a fundação da cidade de Alexandria, no delta do rio Nilo, que logo se projetaria como centro comercial e cultural. Na batalha de Arbelas ou Gaugamelas (331 A.C.), os persas de Dario III foram derrotados e conquistadas as capitais do Império Aquemênida.





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5. O que aconteceu a grandeza de seu poder? O que tomou o seu lugar? 
(Daniel 8 : 8 e 22).;


 “8     E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes, para os quatro ventos do céu.” 


22     O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele.


Nota:  Em poucos anos, Alexandre o Grande conquistou o mundo. Mas, subitamente, ele morreu na Babilônia com a idade de 32 anos. Após a morte de Alexandre (323 A.C.) começou no vasto Império a disputa pela sucessão. 

Os mais importantes generais de Alexandre travaram entre si a luta pelo poder, abalando a aparente unificação política do Império, que, afinal, revelou-se frágil. As diferenças étnicas, lingüísticas e culturais, e os interesses das classes dominantes provinciais mostraram-se mais fortes do que a unidade promovida por Alexandre, mergulhando o Império na Anarquia.

 Seus dois herdeiros foram assassinados e quatro de seus generais assumiram seu poder. Ptolomeu tomou o Egito, Lisímaco tomou a Trácia (Bulgária), Cassandro tomou a Macedônia (Grécia), e Seleuco tomou a Síria (incluindo Turquia, Iraque e Iran).



6. O que veio de um dos quatro ventos do céu? 

(Daniel 8 : 9) 


 “9     E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa.” 




7. Este chifre pequeno permaneceu como um chifre pequeno? 
(Daniel 8 : 10 - 24).


 “10     E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou” 



“24     E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo. ”



8.  Como o chifre pequeno se tornou muito forte, que cinco coisas ele fez? 

(Daniel 8 : 11 - 12).


“11     E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.

12     E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou.”



Nota: Não estamos tratando só com o império romano pagão. Nos últimos dias do império romano, o chifre pequeno mudou sua forma. Se tornou um poder cristão/pagão que lançou por terra a verdade de Deus, praticando, prosperando e destruindo a verdade do santuário de Deus.

 Em Daniel 7, o chifre papal cresceu da besta romana pagã. Em Daniel 8, o mesmo símbolo representa ambos os poderes, mostrando a conexão próxima entre a Roma papal e Roma pagã. Então o chifre pequeno de Daniel 8 representa Roma em seus dois estágios ou fases. Em Daniel 2 Roma é representada pelas suas duas pernas de ferro, sendo uma de cada fase do poder romano.




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9. Que pergunta Daniel ouviu por acaso em Daniel 8:13? 


“13     Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” 


Nota:  Daniel ouviu dois seres santos falando no céu e um deles perguntava: Quanto tempo será esta visão que começa com a Medo - Pérsia e termina com Roma papal?



10. Quanto tempo seria necessário para o santuário ser purificado? 
(Daniel 8 : 14).

“14     E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.”


Nota:  2300 dias literais é um pouco mais de seis anos. De acordo com Daniel 8, os 2300 dias abrangeriam a Medo - Pérsia, Grécia e os poderes romanos pagão e papal. 


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 11. O que representa um dia em profecia bíblica? 


(Ezequiel 4 : 7).


“7 durante quarenta dias, tempo que eu determinei para você, um dia para cada ano. Olhe para o cerco de Jerusalém e, com braço desnudo, profetize contra ela. ” 


Nota:  No tempo profético na Bíblia, um dia simboliza um ano. Veremos mais tarde neste estudo, quão precisa esta profecia é. 



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12. O que foi dito a Daniel para fazer com a visão das noites e manhãs? 
(Daniel 8:26).


“26     E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a dias muito distantes.” 


Nota:  Todos os outros aspectos desta visão foram claramente interpretados por Daniel. Mas, quando chegamos ao ponto em que a interpretação deveria ser dada para a purificação do santuário, dissemos que aquela visão estaria selada, pois se referia a um futuro distante (ver também Daniel 8 : 17).


17     E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo.





13. O que aconteceu a Daniel então?  
(Daniel 8 : 27).


“27     E eu, Daniel, enfraqueci, e estive enfermo alguns dias; então levantei-me e tratei do negócio do rei. E espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse.”


Nota: Daniel ficou apático pela visão e não pode compreendê-la. Quando ele viu tudo o que o poder do chifre pequeno fez ele caiu exausto e ficou doente.





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